22 de junho de 2010

"As flores de plástico não morrem"


Nunca gostei de nada artificial. As flores de plástico não despertam meus sentidos. Ainda por cima tem que ajeitar as hastes, entortar os galhos e abrir as folhas para que mais se aproxime de uma flor natural, e se elas forem de cores 'berrantes' então, aff, aí é que menos se consegue essa proeza.
As flores artificiais possuem até certo 'atrativo' ao primeiro olhar... Mas com uma mínima observação logo se identifica o que realmente são.
Formosas, mas sem vida!... Sem raiz!
A beleza de cada 'coisa' está em sua essência, na simplicidade de revelar ser o que se é, não o que aparenta.

Algumas pessoas me lembram essas flores, vivem nas estantes da vida, são belos enfeites, e apenas isso, delas não há o que esperar, são vazias de si mesmas. Outras vivem no palco, mega maquiadas, super produzidas e constroem o que desejam que seja visto, se passam pelo que não são, ou até gostariam de ser. Mas no fundo sabem que carregam as marcas de uma mentira.



NiL Almeida