21 de agosto de 2011


Recuso-me a matar meus sonhos,
a não ter esperanças,
a não ouvir meu coração,
a não ser eu mesma.

Recuso-me a não querer carinho,
a não falar coisas doces,
a não viver emoções verdadeiras,
a não sentir saudades.

Recuso-me a morrer em vida,
a não resgatar a mulher romântica
louca, santa, intensa e sensível
que detém minha alma.



Recuso-me a desistir de mim...
A amar comedida.


NiL Almeida