11 de dezembro de 2011

Ainda acredito no amor e sou contraditória e inconformada ao que o mundo quer me transformar o tempo todo. Peço a Deus sabedoria para me livrar do que não é meu, inteligência para não guardar mágoas, ressentimentos e nem tão pouco me alimentar com essas ervas daninhas que tentam se enraizar dentro da alma. Claro, que como todo ser humano, estamos sujeitos a sentir tudo isso, e quem diz que não sente ou nunca sentiu, mente, descaradamente, mas, daí, a deixar o mal criar raiz, crescer, morar dentro da gente, ficar a vontade, se sentir em casa e sufocar o coração, já será uma escolha nossa.

E eu não gosto de aperto. Preciso de espaço, de caminho aberto... do ser livre. Livre de tudo que deseja roubar minha alegria e tirar a minha paz. O que não é bom pra mim, eu me desfaço. Não guardo lixos nem tenho o costume de juntar porcarias que não trazem benefício à vida, só acumulam sujeira e enchem as gavetas da alma de poeira. Eu quero viver de alma limpa, coração em paz e a cabeça cheia de bons pensamentos para resolver os problemas com serenidade e a mesma coragem que tenho pra viver.
A
melhor solução pra viver e conviver bem é colocar um sorriso no rosto, amor no coração e manter a alma em sintonia com Deus.

Amar é ouvir, tentar entender, perdoar. O amor ama em qualquer situação que o outro se encontre. Isso não quer dizer que sejamos coniventes, que aprovamos seu mau comportamento ou suas más ações. Mas que o amor não estabelece condições para amar, apenas ama e aceita o outro como ele é. O amor não ama em parte, ele ama o todo. E só seremos pessoas melhores quando enxergamos o outro com o mesmo olhar que gostaríamos de ser vistos. Olhos de amor, não de indiferença ou carregado de desprezo. Somos todos iguais, embora tão diferentes na forma de pensar e agir. E isso não deve impedir que a gente conviva com respeito e sem se ferir.


NiL Almeida