12 de fevereiro de 2012


A noite se arrasta silenciosamente na imensidão do tempo. A lua se esconde dentro da minha janela. O tic tac do relógio marca o deslizar das horas que adentram madrugada a fora. O som do coração purifica o ar nostálgico do pensamento, a música invade o quarto, toma os sentidos, atravessa paredes da consciência que inconsciente-mente acorda os segundos trancados do que sou, quebra o silêncio, se infiltra na alma e leva-me para uma viagem incansável... dentro de mim. A escuridão se fecha e a glória da manhã descortina a luz do sol que se abre ao dia...
Enquanto durmo.


NiL Almeida